terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Caminhadas-planeamento e dicas

As caminhadas ou pedestrianismo é o desporto de aventura e outdoor mais fácil de praticar. Exigindo apenas o nosso corpo é o desporto que envolve menos equipamento e como tal menos gastos. Contudo o que pode parecer uma simples actividade, uma caminhada pode divergir desde um simples passeio pela natureza a uma extenuante e radical prova física. É uma óptima actividade para quem quer se iniciar nos desportos de natureza assim como uma base para qualquer outro desporto de aventura, podendo servir de ponte entre diversas actividades ou um desafio por si só.


O risco e a intensidade da mesma pode variar desde ligeiro e reduzido a extremo, agradando por isso iniciantes como os mais aventureiros, contudo os riscos base das caminhadas são os seguintes:

Sujeito a condições climatéricas: Como qualquer desporto de natureza, as condições climatéricas definem muito dos riscos e obstáculos associados. Frio, chuva, vento, nevoeiro, calor são apenas alguns dos obstáculos que podem surgir. Associados a cada um deles está os riscos que daí poderão provir, com frio chuva temos a hipotermia, com nevoeiro a desorientação, calor a desidratação e com vento existe sempre o risco de queda de árvores.
Nesse sentido, nas caminhadas como em todos os desportos de aventura e outdoor prever o estado meteorológico é uma obrigação. Existem diversos sites onde se pode consultar rapidamente o estado do tempo no mundo, para Portugal o site oficial é o do Instituto Português do mar e da atmosfera:



Este tem a particularidade de consultar o estado do tempo em todo o país, assim como as condições do mar, sendo igualmente útil para a prática de desportos marítimos.

Para outras regiões do mundo cada país costuma ter o seu serviço oficial de meteorologia, contudo podem sempre consultar a meteorologia a nível mundial através do site da Organização Mundial de Meteorologia com as previsões meteorologicas distribuídas pelas principais cidades mundiais:



Sabendo as condições meteorológicas da região do nosso percurso, podemos sempre tomar as precauções necessárias e antever diversas situações.


Desorientação: Outro grande risco associado ás caminhadas é o da desorientação. Sendo um desporto muitas vezes praticado por iniciantes que não estão bem adaptados ao ambiente rural muitas vezes a falta de certos pontos de referência acaba por causar a desorientação. Em qualquer actividade é importante estimar o seu tempo de duração de modo a transportar os mantimentos necessários, contudo em situações de desorientação estas interferem com o tempo estimado e por quanto mais tempo permanecermos neste estado mais agrava as nossas condições de provisões.
Sendo assim existem diversas formas de prevenir a desorientação, desde percorrendo rotas marcadas no terreno, transportando mapas actualizados da região de preferência Cartas Militares, transportando uma bússola, transportar um GPS ou por fim marcar pontos de referencia durante o percurso.

Precavendo-se contra os principais riscos podemos planear o percurso pedestre de forma segura. Seja por que tipo de orientação escolhida podemos adoptar diversas técnicas específicas:

Rotas marcadas: A nível da Europa existe o sistema internacional de percursos pedestres sinalizados. Estes podem ser classificados entre pequenas ou grandes rotas, sendo que para ser considerado grande rota necessita de ter uma extensão superior a 25km. Os percursos estão sinalizados através de marcas no terreno, podendo existir ou não setas e tabuletas orientadoras. As marcas consistem em dois traços horizontais paralelos com as cores branco e vermelho (no caso de ser um percurso de grande rota) ou amarelo e vermelho (no caso de ser um percurso de pequena rota). Estes símbolos situam-se normalmente em cruzamentos ou nas entradas de trilhos de forma a sinalizar que aquele é o percurso correcto. Podem existir igualmente marcas semelhantes às anteriores mas em forma de seta a sinalar a direcção que a rota toma no cruzamento em questão, e em caso de cruzamentos em que a direcção pode não ser clara existe uma outra marca, com o mesmo padrão de cores, mas desta vez a formar uma cruz ou um "x" a indicar que aquele trajecto em questão não é o correcto. Em baixo seguem as imagens das diferentes marcas mencionadas:




Uma listagem dos percursos pedestres sinalizados pode ser encontrada nos sites das Câmaras Municipais da região em questão, estando estes identificados pela sigla "PR" ou "GR" no caso de pequena ou grande rota respectivamente e associados a um número referente á sua posição a nível nacional.  No inicio das respectivas rotas existem normalmente tabuletas com o nome do percurso e a sua nomenclatura de forma a identificá-lo.



Para uma consulta detalhada dos percursos pedestres sinalizados a nível nacional recomendo o site:


Além de uma listagem dos percursos disponíveis, dispõe ainda informação detalhada sobre os mesmos e a sua sinalização no mapa. O site da Câmara Municipal de Sintra dispõe inclusive de um mapa de forma a localizar todos os percursos da sua região:


http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=4603

Escolha do equipamento: Levar o equipamento adequado em qualquer actividade de aventura é a diferença entre uma boa ou desagradável experiência. Nesse sentido é importante antever as condições em que vai ser realizado o percurso e perceber que equipamento vai ser importante ou essencial de transportar. No pedestrianismo uma listagem básica essencial de equipamento a levar  incluiria; Cantil de água ou recipiente semelhante para o seu armazenamento, botas ou sapatos desportivos confortáveis, roupa confortável e folgada. Obviamente tal seria uma listagem generalizada de equipamento a transportar, dependendo de várias outras variáveis como as condições climatéricas, duração da actividade e obstáculos do terreno. Em baixo seguem quadros com os equipamentos aconselháveis para as diversas variáveis que podemos encontrar no terreno.


Condições meteorológicas:
Equipamento:
Chuva
-poncho ou casaco impermeável
-Botas impermeáveis
-muda de roupa para o final da actividade
Vento
-corta-vento
-óculos de protecção (goggles)
Frio
-casaco quente
-luvas
-gorro
-comida extra
Calor
-chapéu
-creme protector
-óculos de sol
-roupa fresca
-água extra
Nevoeiro
-lanterna conforme grau de visibilidade
-bússola com mapa da região
-GPS
Neve
-casaco para neve
-equipamento para frio
-luvas impermeáveis
-Botas de neve impermeáveis
-Crampons
-Picareta de gelo
-Óculos de sol
-água extra



Duração da actividade:
Equipamento:
Menos de 2horas
-cantil de água* (600ml)
Entre 2 a 4 horas
-cantil de água
-pequeno lanche
Entre 4 a 6 horas
-2 Cantis de água (1200 ml)
-lanche grande
-pequeno lanche
Entre 6 a 12 horas
-3 cantis de água (2l)
-2 lanches grandes
-2 pequenos lanches
Com pernoita
-tenda
-saco cama
-colchonete
-muda de roupa interior
-comida extra
-água extra
-papel higiénico
-utensílios de higiene
-lanterna , frontal ou candeeiro portátil
De vários dias
-Equipamento de pernoita
-Equipamento de 6 a 12 horas multiplicado pelo número de dias.
-Toalha
-chinelos
-várias mudas de roupa
-kit primeiros socorros
-talheres (garfo, faca, colher)
-canivete suíço
-kit de ferramentas
-comida para cozinhar
-fogão portátil a gás
-isqueiro, fósforos ou firestarters
-panelas, tachos, frigideiras
-tabletes purificadoras de água
-shampoo e sabão biodegradáveis

*A unidade de cantil de água refere-se a cantis de aproximadamente 600ml sendo esta uma abordagem mais prática, contudo o rácio de água por tempo deve ser de 180ml por 15 ou 30 min consoante as condições de temperatura e nível de esforço.

Obstáculos do terreno:
Equipamento:
Noite ou fraca visibilidade
-Lanterna ou frontal
-Roupa reflectora
Terreno íngreme de pedra solta
-Bastão de caminhada
Travessia de cursos de água
-mochila estanque
-sacos plásticos impermeáveis
-roupa neoprene
-botas neoprene
-toalha
-fato de banho
-capacete (opcional no caso de águas rápidas)
Travessia de terrenos montanhosos e falésias
-corda semi-estática
-corda dinâmica (opcional para o caso de necessitar fazer escalada)
-arnês
-gri-gri ou oito
-expressos
-roldanas simples e duplas para cordas
-stop ou outro esticador de corda
-capacete
-mosquetões vários
-pés de gato (opcional para o caso de escalada)
-sistemas de ancoragem
Travessias de zonas lamacentas ou pantanosas
-pá portátil
-serrote portátil
-luvas
-galochas
Travessia de zonas muito florestadas
-Machete
-serrote portátil
-machadinha
-roupa grossa e resistente
-luvas
-bússola
-GPS (opcional pois nem sempre existe rede em zonas densamente florestadas)
Travessia de grutas ou túneis
-Lanterna
-Frontal
-Baterias e pilhas extra
-Capacete
-Luvas
-Dependendo do desnível da gruta ou túneis incluir material para terrenos montanhosos e falésias.
-Flares (foguetes de iluminação)
-glowsticks

Tendo em conta os equipamentos a levar consoante cada variável devemos fazer um levantamento das variáveis do nosso percurso em questão e levar o equipamento correcto. De notar que existem variáveis cujo equipamento requisitado é o mesmo, nesse caso apenas necessitamos de levar uma unidade desse equipamento visto servir para as duas situações.

Quanto mais complexa a caminhada e sujeita a mais variáveis irá exigir um transporte de equipamento muito superior, o que por si poderá implicar um significante aumento do peso a transportar. Em algumas situações poderá ser necessário fazer uma gestão minuciosa do equipamento a transportar de forma a conseguir limitar o peso, ou então procurar soluções alternativas mais leves ou simplesmente encontrar formas de improvisar tal equipamento de outra forma.

Existe ainda a possibilidade de acrescentar ao equipamento a levar um kit de sobrevivência, não sendo essencial para a prática da actividade em si, é uma forma esperta de precaver-se contra situações inesperadas. Em actividades de aventura é impossível prever a 100% como tudo irá decorrer, sendo por isso muito aconselhado transportar sempre um kit de sobrevivência em qualquer actividade de aventura a realizar, por muito simples que esta possa ser.

Um kit de sobrevivência pode incluir o seguinte:

Essencial:
-Canivete suíço
-Kit primeiros socorros
-Bússola
-Firestarter ou fósforos à prova de água
-Lanterna de preferência à prova de água
-Tabletes purificadoras de água
-Espelho de sinalização
-Apito

Opcional:
-Linha de pesca
-Binóculos
-Fita adesiva "Duct-tape"
-Manta térmica

Existem sempre outras opções de equipamento para sobrevivência que variam conforme as necessidades individuais de cada pessoa. Desde que este possua os items essenciais o restante equipamento a acrescentar fica ao critério do bom senso e experiência do indivíduo.

Vestuário: A prática de caminhadas implica sempre uma escolha de vestuário variante conforme as condições climatéricas. Contudo existem sempre peças de roupa úteis e aconselháveis para quase todas as situações, em baixo irei descrever as características ideias que cada peça do vestuário deve possuir para uma caminhada.

Calças-Devem ser confortáveis e folgadas para permitir liberdade de movimentos, sem serem contudo demasiado largas. Aconselha-se um tecido grosso e resistente, nesse capítulo as calças jeans podem apresentar qualidades bastante boas, pecam contudo por nem sempre serem folgadas o suficiente. Consoante a estação do ano ou condições climatéricas estas devem proteger do frio ou do calor respectivamente. Em condições de calor existe a possibilidade de usar calções, contudo apesar de serem mais refrescantes e permitirem uma boa liberdade de movimentos, deixam as pernas bastante desprotegidas, o que pode ser bastante incómodo ao atravessar zonas de vegetação densa. Não existindo um tipo de calças ideiais para todas as situações, compete ao praticante analisar as condições do percurso e as condições ambientais e fazer a sua escolha consoante os seus critérios, sejam estes a busca do conforto, ou protecção, ou eficácia na actividade.

Camisola- Deve ser confortável e folgada para permitir liberdade de movimentos, sem serem contudo demasiado largas. Devem ser de preferência transpiráveis e arejadas de forma a permitir uma melhor manutenção da temperatura corporal.Sweetshirts ou camisolas de fato treino costumam ser ideias por apresentarem todas as características necessárias para a pratica de caminhadas. Em condições de frio as camisolas tipo polar apresentam qualidade bastante boas por manterem a temperatura corporal mais eficientemente que as camisolas de fato treino e ao mesmo serem respiráveis, permitindo o evaporar da transpiração.

Sapatos/Botas-Este poderá ser uma das peças mais importantes para a prática das caminhadas. É a que faz a diferença entre uma caminhada agradável e fluída ou uma caminhada desagradável e difícil.
A escolha do tipo de sapatos ou botas varia sempre conforme o tipo de caminhadas, duração, condições meteorológicas, obstáculos entre outros factores, mas o mais importante acima de tudo é esta ser confortável para o seu utilizador. Este é o primeiro factor eliminatório na escolha do calçado. Passado o teste do conforto pode-se então ter em conta os restantes aspectos que o sapato possa necessitar.
O segundo factor mais importante é a aderência, uma sola com boa aderência melhora significativamente o desempenho e a segurança em todas as situações. Uma boa forma de ver a aderência é através da maleabilidade da borracha da sola e do tamanho dos tacos. Um mito comum é que uma boa bota de caminhadas deve ter uma sola bastante grossa de forma a possuir um bom amortecimento, contudo amortecimento em demasia acaba por causar mais lesões a nível dos tornozelos do que pouco amortecimento, sendo o ideal um meio termo. A opção entre escolher sapato ou bota varia conforme a necessidade de proteger ou não o tornozelo, em caminhadas mais longos e de desnível acentuado a protecção do tornozelo poderá oferecer mais estabilidade e conforto, enquanto que em terrenos mais nivelados a leveza do sapato poderá ser mais apelativa que a robustez exagerada da bota. Por fim a questão de ser impermeável ou não varia conforme a estação do ano ou condições climatéricas, no Verão e em tempos secos a questão de ser impermeável não é crucial.
Em baixo segue um vídeo com dicas sobre como escolher um bom sapato ou bota para caminhada. (nota: o vídeo é em inglês)    


Já possuindo o equipamento e vestuário para a caminhada estamos então prontos para começar a andar. Espero que com estas dicas possam desfrutar mais dos vossos passeios e em breve publicarei mais outras dicas sobre técnicas de caminhada, exercícios complementares, comidas eficazes, como marcar um percurso, entre outras dicas. Estejam atentos e até la boas caminhadas e aventuras!


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Preparar uma actividade de aventura

Uma actividade de aventura é qualquer actividade que envolva algum risco associado. Como tal, saber estar bem preparado para qualquer situação é o primeiro passo para ter-se sucesso na actividade.

Qualquer actividade que exija risco na sua prática é sempre necessário realizar uma gestão do risco de modo a medir o que está em causa. Os riscos podem ser eliminados ou diminuídos abordando diversos metodos de controlo do mesmo. Consoante os factores de risco posso então ver qual a melhor estratégia para conseguir minimizar o risco total, por exemplo:

Vamos imaginar que vamos fazer uma caminhada no campo ao pé da nossa casa.

Primeiro factor de risco-Nosso estado físico; consoante a exigência do esforço que vamos realizar é sempre fundamental ver se possuímos as capacidades físicas para o fazer, pois se não as possuímos é impossível ter sucesso. Para tal é muito importante saber quais são os nossos limites, o que por si pode ser um paradigma pois nunca poderemos saber os nossos limites sem os alcançarmos e nunca o poderemos alcançar sem exigirmos tudo de nós mesmos. Em casos de actividades de carácter bastante radical ou de exigência física extrema esta constatação é bastante importante, contudo vamos imaginar que é apenas uma simples caminhada ligeira sem grandes desníveis.

Segundo factor de risco-Nosso estado mental/psicológico; o nosso corpo pode estar a funcionar a 100% mas se o nosso estado de espírito é negativo não poderemos ter sucesso. Para embarcar em qualquer actividade de risco é sempre necessário estar mentalizado para aceitar os possíveis riscos que daí poderão ocorrer, por muito pequenos e insignificantes que estes possam ser. Se não estamos mentalmente preparados para isso mais vale ficarmos por casa nesse dia. Escusado será de dizer que quanto maior o risco associado maior terá de ser a nossa predisposição mental para o enfrentar. mas vamos supor que sendo uma caminhada ligeira numa zona rural calma não envolve grandes riscos.

Terceiro factor de risco-Necessidades fisiológicas; para manter o nosso corpo e mente a funcionar com eficácia necessitamos de salva guardar as nossas necessidades fisiológicas e estas incluem comer, beber, dormir e ir à casa de banho, assim como assegurar que não passamos frio nem calor. Como tal ao prepararmo-nos para a nossa actividade devemos ter em conta a duração da mesma e as condições climatéricas. Em condições climatéricas normais devemos comer de 2 em 2 horas e beber água em intervalos de 15 minutos, variáveis consoante o esforço físico. Se esta frio é bastante importante estar bem agasalhado, se esta calor e sol forte é igualmente importante proteger a cabeça e usar creme protector. Por fim se for necessário pernoitar é importante assegurar que transportamos o material necessário para dormirmos confortavelmente. Dormir bem ou dormir mal faz toda a diferença entre recuperar as energias ou atingir a exaustão. No que toca a ir  à casa de banho é importante ter o material necessário para o fazermos em higiene, em climas mais quentes isto poderá fazer a diferença entre permanecer saudável ou não. Mas vamos supor que a nossa caminhada irá durar cerca de duas horas e está um dia de sol de primavera.

Quarto factor de risco-Obstáculos; depois de assegurar-mos que estamos física e mentalmente preparados para a actividade que vamos realizar, e que possuímos todo o material necessário para nos manter-mos assim, chegou a hora de ver os obstáculos que vamos enfrentar e que materiais extra posso levar para ajudar a superá-los. Os obstáculos podem ser de todas as formas e feitios, como chuva, noite ou pouca visibilidade, rios e lagos, montanhas e falésias, pedras, árvores, tudo poderá ser um obstáculo dependendo de como interfere ou não com a actividade a realizar. E como tal existem sempre formas de os superar. Vamos imaginar que a nossa caminhada vai decorrer as cinco da tarde e que pode ou não chover ao fim do dia.

Após analisar os diversos factores de risco vamos então ver como nos poderíamos preparar para a nossa caminhada. Sendo uma caminhada ligeira de apenas duas horas sem grandes obstáculos apenas teríamos de levar um cantil de água e um pequeno lanche, por se realizar às cinco da tarde seria aconselhável levarmos uma lanterna caso voltássemos ao anoitecer e um corta-vento impermeável para o caso de chover.
 
 

Isto foi uma simples caminhada, mas quanto mais complexa a actividade mais preparação ela requer e provavelmente mais equipamento de modo a ser feita em segurança. Mas seja qual for a actividade a efectuar deveremos sempre ter em conta estes quatro factores de risco e adapta-los à nossa situação.

Por isso da próxima vez que planearem fazer uma actividade de aventura ou ao ar livre, por muito insignificante que seja percam o tempo necessário para preparar bem a actividade, e isso inclui verificar a meteorologia, verificar o terreno e antever qualquer situação que possa surgir.

Radical Flow-Aventuras e experiências

Bem vindos ao Radical Flow-Aventuras e experiências.

Este blog foi criado com o objectivo de transmitir conhecimentos a nível dos desportos de aventura e outdoor. Estes variam desde informações para iniciantes assim como dicas para mais experientes e procura abordar diversas situações das quais vocês aventureiros ou amantes do outdoor poderão experienciar. O blog poderá servir igualmente como guia prático para as diversas actividades que aborda, com informações úteis e conselhos esclarecedores.

Desde muito cedo que me interessei pela aventura e sempre fui uma apaixonado pela natureza, como tal possuo uma vasta experiência em diversas actividades. As informações que partilho aqui são conhecimentos que adquiri por experiência própria ou por outras pessoas mais experientes em diversas áreas que me foram bastante úteis. Sou um praticante regular de BTT (9 anos de experiência) e Surf (4 anos de experiência), e ja pratiquei desportos como canoagem, rafting, windsurf, caminhadas, orientação, escalada, Downhill e Freeride (4 anos de experiência), Parkour e Coasteering. Além da minha experiência pessoal possuo o Curso de especialização tecnológica em Aventura e Turismo de Natureza e Aventura, o Curso de primeiros socorros, e costumo organizar esporádicamente caminhadas de dificuldades variadas.

Espero que este blog vos seja útil e que vos inspire para embarcar nas vossas aventuras!